sábado, 31 de agosto de 2013

Por que as estrelas piscam?

Observadas a partir da Terra, as estrelas aparentemente piscam,pois isso não passa de uma ilusão de óptica, já que, na verdade, a luz que emitem é constante. O que estaria por trás desse fenômeno? Há pelo menos duas explicações possíveis.

A primeira estaria na atmosfera terrestre: quando atravessada pela luz das estrelas, provoca interferência, já que é densa e instável e sua temperatura varia conforme a camada. É como observar um objeto no fundo de uma piscina: a luz é desviada pela água antes de chegar aos nossos olhos, fazendo com que o objeto esteja aparentemente em movimento.
Se fosse este o caso, por que a lua e planetas do nosso sistema solar também não “piscam”, já que sua luz (refletida do sol) também atravessa a atmosfera terrestre? De acordo com o astrônomo Phil Plait, do blog Bad Astronomy, esses corpos celestes estão muito mais próximos de nós do que a maioria das estrelas, o que os faz parecer maiores e torna o desvio da luz praticamente imperceptível.
A segunda teoria é a de que a chamada “nuvem de Oort” (supostamente localizada a cerca de 1 ano-luz do sol, nos limites do nosso sistema solar) seja responsável por causar esse desvio na luz das estrelas. Como outros planetas estão dentro dela, a luz que refletem não precisa atravessá-la antes de chegar à Terra.
Independentemente da causa, astrônomos precisam driblar o fenômeno, e fazem isso de duas maneiras: usando telescópios equipados com lentes especiais, que compensam os desvios causados pela atmosfera, ou telescópios espaciais que orbitam fora da Terra.
Curiosamente, essa questão do “piscar” das estrelas chegou a ser tema de um livro, publicado em 1969 pelo ex-astrônomo Walt Cunningham, com o título “Importance of Observation that Stars Don’t Twinkle Outside the Earth’s Atmosphere” (“Importância da Observação de que Estrelas não Piscam fora da Atmosfera Terrestre”).

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Série: A Saga do Prêmio Nobel



Episódio da série A Saga do Prêmio Nobel, que narra as descobertas científicas que mudaram a visão do mundo no século 20 e apresenta alguns dos nomes premiados com o Nobel.

A nova partícula subatômica pode quebrar regras da física

Enquanto faziam experimentos com partículas subatômicas Y(4260), duas equipes de físicos (uma no Japão e outra na China) encontraram uma possível nova partícula, nomeada Z(3900).
Em nível sub-atômico, existem seis tipos de partículas chamadas quarks, que servem como “blocos de construção” para boa parte da matéria que conhecemos (como elétrons e nêutrons), e que são mantidas juntas graças a partículas chamadas glúons, que geram forças de atração.
Até hoje, só haviam sido detectadas partículas formadas por três quarks ou menos – as próprias Y(4260), por exemplo, seriam formadas por dois (embora isso ainda não tenha sido experimentalmente comprovado). Já as partículas Z(3900), ao contrário de tudo o que já foi visto, são teoricamente formadas por quatro quarks.
Ainda falta confirmar, porém, a natureza dessas partículas (se existem de fato, ou se os aparelhos identificaram pares de partículas formadas por dois quarks, e não partículas formadas por quatro). Assim, existe a chance de estarmos diante de um tipo muito especial de matéria.
fonte:[GizmodoWiredPhysics]